SERPROS NA LUZ – A QUEM ELES PENSAM QUE ENGANAM?


A QUEM ELES PENSAM QUE ENGANAM?

(postado com a autorização do autor)
Quem me conhece sabe que sou fã do Serpro Regional Fortaleza, não vislumbro nada na vida diferente de trabalhar aqui, especificamente na capital cearense. Vejo o Serpro como minha segunda casa, desempenhei funções relevantes na Sede (DF) mas não consigo me ver em outro lugar que não nessa Regional. Não fosse a única que tem feirinha semanal na quadra de esportes, a única (até onde eu sei) que tem uma praça com TV panorâmica, bancos de madeira, imagem de santo e caixa d’água (como nas melhores pracinhas do interior) e que possui – a meu ver o dado mais significativo -, uma história cheia de fatos ricos e interessantes se alguém um dia se dispuser a contá-los em registro histórico. Um livro, quem sabe?
O que me dói é perceber que, passados 34 anos de serviços prestados com mais alegrias que tristezas, eu viria a descobrir que o Serpro Regional Fortaleza também tem os seus “aloprados”.
“Aloprados”, para quem não lembra, foi o termo dado por Lula a um grupo de petistas e simpatizantes que forjaram um dossiê falso na tentativa de incriminar o candidato a presidente José Serra, na época opositor de Lula. 
Lula poderia mencioná-los pelo batismo correto de “bandidos” e sugerir à Justiça punição, mas como sempre faz quando os escândalos de seu partido respingam em seus ternos Armani, preferiu desdenhar do fato chamando-os de “aloprados” e saindo de fininho, tirando o seu da reta mesmo diante de provas irrefutáveis. O que virou rotina na biografia desse senhor, mas isso é outro papo.
A partir daí o termo “aloprados” ganhou vida na mídia como sinônimo de falsários que agem com subterfúgios visando o bem próprio e o de correligionários – digo, cúmplices do ato criminoso.
Feita a referência necessária ao desenrolar da denúncia que tencionamos fazer, vamos a ela.
Pois bem, o gerente do Serpro Fortaleza (desenvolvimento de sistemas) com quase 40 anos de casa, Carlos Augusto Parente Neiva Santos, tido por mim e por todos desta Regional como pessoa de caráter íntegro e postura irretocável, eis que nos apresenta uma face até então oculta, digna do termo “aloprado” inventado por Lula.
Carlos Augusto Neiva foi o autor intelectual da ‘Nota de Repúdio’ e um dos protagonistas do movimento encabeçado na Regional Fortaleza na tentativa de destituir o conselheiro Mauro Simião, eleito legitimamente pelo voto dos participantes do SERPROS para o Conselho Fiscal. Como prêmio, ganhou a vaga de suplente de Paulo Mendonça Júnior no Conselho deliberativo, guindado ao posto por nomeação do patrocinador-mor, o Serpro. Isso não sou eu que afirmo, mas o atual presidente do Serpros, sr André Guedes, que recebeu das mãos de Eunides Chaves (conselho deliberativo) a tal nota gerada em Fortaleza, que lhe teria sido enviada (a ela, Eunides) de um endereço eletrônico anônimo (<jmederix@gmail.com>), o que por si só não mereceria sequer apreciação, por motivos óbvios.
Durmam com um barulho desses.
Dos males o menor. Chega-nos a notícia de que o Serpros criou um evento intitulado “Café com o Presidente”, e que a agenda de viagens prevê Fortaleza como primeira parada, o que seria ótimo, dados os fatos recém saídos do forno.
Quem sabe nessa oportunidade o Presidente André Guedes (Serpros) e o conselheiro nomeado Paulo Mendonça Júnior possam esclarecer por que razão Carlos Augusto Neiva e Paulo Mendonça forjaram um documento de repúdio mas não o enviaram a quem de direito (Eunides Chaves) de um endereço condizente com o peso da denúncia que faziam, essa é a questão principal. Mas há outras tão sérias quanto.
1. Por que Eunides Chaves aceitou fazer uso dessa denúncia em reunião investigativa do Serpros com a presença de Mauro Simião, conselheiro eleito e réu presumível, mesmo sem saber a origem do documento de repúdio, uma vez que ele não possuía identificação clara?
2. Por que essa Nota de Repúdio não foi dada ao conhecimento da Regional Fortaleza como um todo, nem mesmo para alguns ingênuos que a “assinaram” e dela fizeram parte?
3. Por que Carlos Augusto Neiva e Paulo Mendonça, autores intelectuais da trama urdida na calada da noite, não veem a público dizer os nomes das pessoas que assinaram a tal Nota de Repúdio, por que insistem em deixá-los em pseudo anonimato se são avalistas de uma denúncia tão séria?
4. Por que o Serpros, ao publicar que os eleitos para os dois Conselhos tinham sido empossados no dia 1º de junho, não nos deu a conhecer os nomes dos suplentes automaticamente efetivados?
5. Por que o Serpros não divulgou que aconteceria essa reunião interna para apreciação de denúncia contra o senhor Mauro Simião, que foi marcada para os 3 primeiros dias da semana que passou (como saber de antemão que seria preciso prazo tão longo para levar a efeito a trama conspiratória gerada em Fortaleza? Huuuuummmm) e ninguém tomou conhecimento da mesma?
6. Baseado em que serviços relevantes e currículo admirável o Serpro apegou-se para nominar Paulo Mendonça Júnior integrante do Conselho Deliberativo do Serpros, função historicamente ocupada por empregados com larga folha de serviços e muitos anos de casa?
7. Por que Eunides Chaves e Paulo Mendonça Júnior não se pronunciam em defesa de sua integridade profissional, eximindo-se de culpa nessa tramóia a olhos vistos?
8. Quem é o dono do endereço eletrônico <jmederix@gmail.com>, local de onde originou-se a Nota de Repúdio que foi parar nas mãos de Eunides Chaves?       
Essas e outras questões formam um ótimo aperitivo para o “Café com o Presidente”.
Que venham as respostas. E bom apetite!
Francisco Edson de Freitas 
Serpro Fortaleza

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Grupo da OLT/RJ de fato no SERPRO.
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