Ofício OLT/SERPRO/RJ 012/2014 de 09/10/2014 – Assunto restaurante/Horto.


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ATA DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DA ORGANIZAÇÃO POR LOCAL DE TRABALHO OLT/RJ 2013 / 2015 DO SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO)

Aos 22 dias do mês de outubro do ano de dois mil e quatorze, às 11 horas, na sala de reunião da Ala B Prédio 1 segundo andar do Horto, à rua Pacheco Leão, 1235, fundos, foi realizada a Reunião Extraordinária da OLT/RJ tendo como objetivo debater o REAJUSTE NOS PREÇOS PRATICADOS NO RESTAURANTE HORTO . Estiveram presentes a reunião Sra. Maria Auxiliadora de Medeiros Valle(Coordenadora OLT/RJ), Martinho Iacillo de Albuquerque(Titular OLT/RJ), Cláudia Amorim de Jesus(Suplente OLT/RJ), Sra. Maria Aparecida Bezerra Lopes (Relações Sindicais), Sr. Roberto Luiz Peixoto Guimarães(DIRAD/SUPGL/GLRJO), Sr. José Augusto Teixeira(SUPGL/GLRJO/GLARE) e o Sr. Luiz Carlos Marques Fernandes (SUPGL/GLRJO/GLACO)
O Sr. Martinho Iacillo abriu a reunião apresentando o questionando de vários trabalhadores lotados na unidade Horto quanto ao reajuste do preço do peso no restaurante. E que o objetivo desta reunião e das manifestações que vem sendo feitas na unidade como “dia de boicote” possuem o objetivo de diminuir o preço hoje praticado. E que os colegas aderiram a esses dias e estão começando a comer fora ou trazer comida de forma constante. As pessoas desistiram de comer aqui.

A Sra. Maria Auxiliadora(Dorinha) destacou que a iniciativa partiu inclusive dos empregados com colocação inclusive de cartaz em um dos acessos ao restaurante questionando o aumento.
Destacou que o problema de regulagem do peso da balança continua, estão chegando reclamações.

A Sra. Maria Aparecida e Sr. José Augusto informaram que este problema de regulagem de peso da balança já foi resolvido. Sr. José Augusto destacou que agora tem duas balanças no restaurante.

A Sra Maria Auxiliadora(Dorinha) destacou que o aumento do ticket foi de 7,05% e o peso aumentou além deste valor. Aumentou 10,08%.

O Sr. Martinho Iacillo informou que um colega enviou nota a ouvidoria e teve como resposta que a tomada de preço envolveu restaurantes como o Couve Flor e outros que estão fora da nossa realidade. O público aqui é misto, uns com poder aquisitivo maior e outros não. As pessoas estão saindo para comer fora, como por exemplo no Impa a R$ 11,00.

O Sr. Peixoto informou que a pesquisa de preço balizou estes restaurantes pelo público do Serpro. Vários colegas vão ao Couve Flor, que ele por exemplo frequentava o Master Sucos contudo era preço fixo. Para o restaurante do horto foi feita a tomada de preços por restaurantes a quilo: Vitória Regia, Couve Flor e Rio Master. Trabalhamos com a realidade de serviços a nossa volta.
A Licitação é pública e o preço médio ficou em 30 poucos, 40 poucos reais. Ficou a empresa que apresentou o menor custo. E para a formação do preço temos o agravante de que muitos colegas almoçam fora da empresa. Os números foram difíceis, pois a DE foi para o Andaraí. Estimamos o público do restaurante em 300 pessoas e com isso formou-se o preço na época.
O Sr. José Augusto informou que devido o tipo de comida servida como Filet Mignon, contra file, saladas e outras exigências formou-se o preço.

O Sr. Peixoto relatou que dentre as exigências esta a presença de uma nutricionista com carga de 8 horas e não 6 horas como padrão. E que a mesma deve acompanhar todo o processo.
E graças a este nível de exigência e qualidade temos um ano de funcionamento do restaurante sem nenhum registro de qualquer mal estar no ambulatório em virtude do restaurante. Para todos os alimentos servidos são recolhidas amostras e guardadas para o caso de qualquer ocorrência.
Após um ano de contrato temos repactuação de valores. São apresentadas planilhas de despesas, investimentos feitos pela empresa do restaurante. Que pediu um reajuste de 14%, que foi negado. Pois, era inviável diante do aumento da empresa. E foi sugerido que se mantivesse o percentual de diferença do ticket na época da assinatura do contrato. A TR informou que não tinha condições de manter nos mesmos patamares.
Então, novamente foi feita uma tomada de preços nos restaurantes da região e o índice de aumento mais baixo foi o Couve Flor com 9,80%, o Rio Master teve uma diferença de 14% e a padaria Vitória Regia reajustou em 27%.
A TR fez contra proposta de 10,08% e que se não fosse possível este reajuste iria propor a não renovação do contrato devido os custos apresentados na planilha.
O público do Serpro Horto possui quantitativo médio de 210, 220 refeições.
E ocorreram aumento de mão de obra.

O Sr. José Augusto complementou a argumentação informando que o contrato do Serpro é diferenciado de outros lugares. Pois existe a exigência de plano de saúde para os funcionários, passagem com 3 conduções, cozinheiro com 5 anos de experiência e outros fatores que influenciam o custo.

O Sr Peixoto destacou que queremos uma qualidade no que vai consumir.

O Sr Martinho e a Sra. Maria Auxiliadora(Dorinha) argumentaram:
Paga aluguel? Não
Paga Luz? Não
Paga água? Não

O Sr. José Augusto informou que houve investimento em maquinário por parte da empresa. Tudo novo, nada usado, foi uma das exigências. Forno custa cerca de R$ 30.000,00. E a oferta de produtos é dentro do ambiente da empresa Serpro, logo venda de bebidas alcoólicas não é permitido e para este tipo de estabelecimento representa uma das maiores margens de lucro.
Estamos firmando parceria com o Jardim Botânico com o objetivo de manter uma média de 190 refeições e aumentar o público do restaurante. Com um público maior podemos renegociar.
E hoje um prato de refeição pesando 500 gr tem seu preço em torno de R$15,00.

O Sr. Martinho defendeu a ideia de uma opção de prato mais em conta.

O Sr. Peixoto informou que o prato social é subsidiado pelos funcionários que comem no quilo.
E não foi contemplado na licitação.
O Sr. Martinho destacou que então foram criadas dificuldades na licitação.

O Sr. Peixoto argumento que foram criadas exigências de qualidade.

O Sr. Martinho relatou que o futuro do Serpro Horto é sem restaurante. A maioria esta comendo fora, Impa, trazendo marmita etc.
A tendência são as pessoas cada vez menos comer aqui dentro e o próprio restaurante não ficar. E eu não vejo problemas em subsidiar ao comer no quilo o prato social.
Qual o atrativo hoje?

Sr. Peixoto informou que o atrativo é uma comida de qualidade em um ambiente interno.

Sr. Martinho informou que no Impa é preço fixo e tem muita gente indo comer lá. Por que não pode ser como lá?

Sr. José Augusto informou que o Impa é subsidiado em 30% e é aberto ao público.

Sr. Peixoto relatou que a gestão tentou trazer o preço para a realidade do Serpro.
Partir para uma nova licitação, mudando o padrão, o quantitativo de pessoal que come quentinha não seria suficiente para sustentar o funcionamento do restaurante. A R$ 23,00 como em Brasília tem problema, queda da qualidade e quem esta disposto a pagar não sustenta o funcionamento.
Em Porto Alegre tivemos que fazer obra para colocar a porta do restaurante na rua para aumentar o público.

A Sr. Maria Auxiliadora(Dorinha) defendeu a volta da comissão de restaurante. Falam em “nós”, mas só a empresa esta fazendo a pesquisa de preço e decidindo sobre o que acham que os empregados querem.

A Sr. Maria Aparecida informou que há anos não temos comissão de restaurante. E que gostaria de ver os números de reclamações que a OLT/RJ recebe.

A Sr. Maria Auxiliadora(Dorinha) informou que são muitas reclamações e que reclamação é oportunidade de melhoria. E diante deste aumento de preço, o restaurante esta vazio.

O Sr. José Augusto e Sr. Peixoto informaram que não esta vazio.

A Sra. Maria Auxiliadora(Dorinha) defendeu que aumentar plano de saúde e ticket tem que acompanhar a realidade do Serpro. Isso é pensar em qualidade, qualidade de vida.
Restaura a comissão de restaurante e refaz o contrato com a participação da comissão. Na comissão deve ter trabalhadores, OLT. Deve restabelecer a comissão para fazer a pesquisa de preço, rever o contrato.

O Sr. Peixoto informou que por lei o Serpro não é obrigado a manter um restaurante. Pois fornece o ticket. Na nossa região é cruel devido os restaurantes que estão bem acima.

A Sr. Maria Auxiliadora(Dorinha) solicitou que seja restaurada a comissão de restaurante. É uma democracia, deve ter a participação de todos.

A Sra. Maria Aparecida solicitou que OLT/RJ apresentem dados concretos das reclamações.

A Sra. Maria Auxiliadora(Dorinha) relatou que a OLT/RJ trabalha por provocação, por demanda dos trabalhadores.

A Sra. Maria Aparecida questionou o motivo das pessoas não irem direto ao Sr. Peixoto ou a ela reclamar.

A Sra. Maria Auxiliadora(Dorinha) informou que a OLT/RJ é procurada pois as pessoas buscam se preservar.

O Sr. José Augusto informou que diante das planilhas de custos apresentadas, estão tentando viabilizar o restaurante. Se baixar o preço, não sabemos como fica a frequência do restaurante com mudança de padrão/qualidade do que é servido. Com esse padrão, essa qualidade a TR vai pedir rescisão contratual.

Sr. Peixoto informou que em Brasília foi formulada uma outra conta que envolvia cobrança de aluguel, luz.

Sr. Fernandes relatou que aqui no Rio 50 empresas pegaram o edital e somente 12 participaram da licitação.

O Sr. Peixoto relatou que a empresa que administra o restaurante quando chega, vem sabendo o custo mensal. Qualquer segmento de prestação de serviço, ativos, investimento esta previsto nas planilhas.
Foram feitas exigências de equipamentos totalmente novos, nada reaproveitado de outros lugares.

O Sr. Martinho Iacillo questionou quem é que acompanha a prestação do serviço?

O Sr. José Augusto informou que ele é o gestor e come no restaurante todos os dias.

O Sr. Martinho defendeu a necessidade de existir uma canal aberto de comunicação.

O Sr. José Augusto informou que existe uma canal aberto de comunicação, que também recebe questionamentos de funcionários.

A Sra. Maria Auxiliadora(Dorinha) questionou quem é o gestor do contrato?

O Sr. José Augusto informou que ele é o gestor do contrato. E responsável pela fiscalização junto com todos os funcionários que usam. Uma média de 196 pessoas de fiscalização diária.

O Sr. Martinho complementou dizendo que todos nós fiscalizamos e que deve ter uma visibilidade dessa facilidade de acesso.
A Sra. Maria Auxiliadora(Dorinha) revindicou então que diante do impasse que seja instituída a comissão de restaurante com membros da OLT participando, empregados.

A Sra. Cláudia Amorim observou que a criação da comissão de restaurante irá mostrar que esta tendo uma canal de diálogo.

O Sr. Peixoto destacou que se a questão é criar a comissão de restaurante, será criada. Terá uma convocação baseada na ata.

A Sra. Maria Aparecida informou que tem uma regra, um processo a ser seguido. Que a comissão envolve representantes de várias áreas, da GP e outras áreas como SUNAC, OP. Deve ser criado um SISCOR. E estará aberta a participação de todos e claro que membros da OLT podem participar.

O Sr. Peixoto informou que irão seguir as regras para criar a comissão de restaurante e que estará aberta a todos. Irá ver como foi instituída em outras regionais.
Como também, podemos buscar um menor impacto de custo. De modo a garantir a qualidade do alimento. E destaca que em 12 meses nenhum registro de mal estar no ambulatório foi feito. Que esta totalmente dentro das normas e atendendo com qualidade os empregados.
É possível pensar em flexibilizar a nutricionista de 8 horas para 6 horas e assim criar um custo para atender com qualidade.

O Sr. Martinho Iacillo questionou qual o empecilho para ASES tomar conta?

O Sr. Peixoto informou que não existe nenhum problema, mas a ASES teria que participar de uma licitação.
Nada mais tendo a tratar, a reunião encerrou-se às 12 horas e 10 minutos. Eu, Cláudia Amorim de Jesus, secretariei a reunião.

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Grupo da OLT/RJ de fato no SERPRO.
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Uma resposta para Ofício OLT/SERPRO/RJ 012/2014 de 09/10/2014 – Assunto restaurante/Horto.

  1. Leonel Santos disse:

    Na reunião extraordinária que tratou do tema, aumento de preço do restaurante, faltou citar que os pratos menores utilizados no café da manhã não tem o mesmo peso. Ao questionar a pessoa responsável, a resposta foi que a fábrica fornece os lotes de pratos assim mesmo, com diferença de peso entre si.

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